quarta-feira, 14 de março de 2007

Nós por cá.

Encontramos esta sinalização em Viana do Castelo.

Pergunto-me se algum GPS nos pode ajudar quando dermos de cara com esta sinalização.

Reparem que todos os sinais se contradizem. Era difícil fazer melhor, de facto.

Mas esta imagem leva-nos a outra questão: quando os trabalhadores das obras assumem a responsabilidade de gestão de tráfego.

É comum encontrarmos obras nas nossas estradas, em que alguém se lembra de começar a colocar sinais, quantos deles sem qualquer nexo. Esses sinais visam apenas avisar que há obras na via, decerto, mas na falta do tradicional "!" num triangulo vermelho, qualquer coisa serve.

Vamos numa via rápida e lá vem o sinal mais absurdo. Um "20", "30", "trânsito proibido", todo amassado, normalmente espetado num pneu cimentado, ou ainda melhor, em forma de tripé com um calhau atado com restos de fio eléctrico.

E depois... não aparece o bendito sinal que anula todas as proibições. Ou seja, estamos obrigados a seguir a 20 à hora durante uns quantos kilómetros, até encontrarmos outra obra em que os "gestores de tráfego" são mais benevolentes e colocam um "30".

Só lá falta um radar da brigada de trânsito escondido, e seguramente 6 meses sem carta, tão grave é a transgressão.

Qual é a legitimidade desta sinalização? Será que somos multados por violar um sinal destes, colocado ali sob a autoridade do homem do alcatrão? Poderemos reclamar se formos autuados?

Acho que as autoridades policiais (PSP, GNR, Brigada de trânsito) deviam zelar para que estas anomalias na sinalização fossem abolidas. É que com tantas obras por essa estrada fora, não são assim tão poucas as probabilidades de sermos surpreendidos.


1 comentário:

Unknown disse...

Pois é. Legítimas questões são aqui colocadas sobre este tema.
No entanto, confesso que não conheço ninguém que tenha sido multado por excesso de velocidade num troço em obras...
É contudo uma área onde temos MUITO que evoluir. As situações flagrantes de má-sinalização são demasiadas!