domingo, 1 de novembro de 2009

Será que ainda não fui banido?

Há uns dias fui a um jantar de comemoração dos 15 anos de fim de curso.
Como não tinha ido ao jantar anterior, 5 anos antes, era grande a vontade de rever os amigos de outrora e os colegas de tertúlia naqueles 5 longos anos de "caldo" - prato que antecede a actual salgalhada à Bolonhesa.
Estavamos basicamente todos reconhecíveis ainda, o que é um elogio. Tirando um ou outro nome já esquecido na diskette de 5 1/4 daqueles anos, ainda fui reconhecido por muitos e lembrei quase todas as caras.
Entre as várias conversas saudosistas, alguém lembrou que entre os colegas havia 2 bloggers de relevo. Vai daí, visitei os respectivos blogs, e relembrei os tempos em que, porque tinha tempo, escrevi 2 ou 3 mensagens num velho blog esquecido.
Abriram-me o apetite para reactivar esse gosto.
Para ser sincero, já nem me lembrava do endereço e com algum esforço, lá descobri.
Será que ainda não fui banido?
Felizmente os dados de acesso eram lembráveis, pelo que aqui estou, a escrever este post.
Adicionei esses blogs como amigos, e, se o tempo (relogiamente falando) me deixar, escreverei por aqui qualquer coisa que me vá na alma.
Até qualquer dia.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Nós por cá.

Encontramos esta sinalização em Viana do Castelo.

Pergunto-me se algum GPS nos pode ajudar quando dermos de cara com esta sinalização.

Reparem que todos os sinais se contradizem. Era difícil fazer melhor, de facto.

Mas esta imagem leva-nos a outra questão: quando os trabalhadores das obras assumem a responsabilidade de gestão de tráfego.

É comum encontrarmos obras nas nossas estradas, em que alguém se lembra de começar a colocar sinais, quantos deles sem qualquer nexo. Esses sinais visam apenas avisar que há obras na via, decerto, mas na falta do tradicional "!" num triangulo vermelho, qualquer coisa serve.

Vamos numa via rápida e lá vem o sinal mais absurdo. Um "20", "30", "trânsito proibido", todo amassado, normalmente espetado num pneu cimentado, ou ainda melhor, em forma de tripé com um calhau atado com restos de fio eléctrico.

E depois... não aparece o bendito sinal que anula todas as proibições. Ou seja, estamos obrigados a seguir a 20 à hora durante uns quantos kilómetros, até encontrarmos outra obra em que os "gestores de tráfego" são mais benevolentes e colocam um "30".

Só lá falta um radar da brigada de trânsito escondido, e seguramente 6 meses sem carta, tão grave é a transgressão.

Qual é a legitimidade desta sinalização? Será que somos multados por violar um sinal destes, colocado ali sob a autoridade do homem do alcatrão? Poderemos reclamar se formos autuados?

Acho que as autoridades policiais (PSP, GNR, Brigada de trânsito) deviam zelar para que estas anomalias na sinalização fossem abolidas. É que com tantas obras por essa estrada fora, não são assim tão poucas as probabilidades de sermos surpreendidos.


A injustiça do preço dos selos

Ouvi hoje na rádio que a deputada europeia Jamila Madeira anda muito preocupada com a injustiça no preço dos selos do correio na União Europeia.

Estranho, não é?

Pelo depoimento da Sra. Deputada, um Português que queira escrever para uma Instituição Europeia paga um selo de correio mais caro que um Belga. Uma tremenda injustiça, de facto. São 10 ou 11 cêntimos em cada carta...

E vai daí, a nossa deputada pretende que seja criado um envelope institucional com um selo único europeu, e que seja distribuído massivamente pelos ctt, hipermercados e mercearias de cada aldeia da União Europeia.

Todos os europeus devem ter o direito de escrever para as Instituições Europeias ao mesmo preço.

Não me lembro de ninguém das minhas relações que tenha escrito para uma Instituição Europeia. Nem tenho lá nenhum amigo a trabalhar. E se tivesse, mandava um email, que não custa nada.

E os que querem escrever para o Tribunal das Comunidades, por exemplo. Será que preferem ir até Bruxelas e mandar de lá a carta para poupar 11 cêntimos? Ou, talvez, desistam da queixa, devido ao custo dos portes da mesma.

Já estou a imaginar uns tantos envelopes no balcão da mercearia da aldeia, anos e anos a mofar, porque lá ninguém escreve para o Comissário Durão Barroso.

Para ser mesmo justo, o melhor era disponibilizar envelopes RSF, não acham? Mas se calhar tinham o receio que, "de borla", toda a gente desatasse a escrever para lá. :)

Agora a sério...

Sra. Deputada: não há mais nada para fazer por aí de realmente importante?










terça-feira, 13 de março de 2007

Cortar a direito

Este blog pretende servir apenas para poder expressar a minha opinião e comentário sobre os mais diversos assuntos da actualidade.

Cortar a direito porque pretendo ser pragmático, sem rodeios. Destrutivo ou construtivo, sério ou sarcástico, conforme o estado de espírito.

Comentários são bem-vindos, desde que escritos em simples e correcto português.

Até já.